@MASTERSTHESIS{ 2021:912684094, title = {Internações por doenças imunopreveníveis sensíveis à atenção primária em crianças menores de cinco anos no Brasil}, year = {2021}, url = "http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4778", abstract = "Este estudo tem como objetivo caracterizar as internações por difteria, tétano e coqueluche de crianças menores de cinco anos no Brasil. Tema ainda pouco investigado e com escassez de estudos para entender o padrão epidemiológico dessas doenças. Trata-se de um estudo descritivo de internações por difteria, tétano e coqueluche em crianças menores de cinco anos, no Brasil, no período de 2009 a 2019. Os dados das internações foram extraídos do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS), do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). E os dados populacionais, extraídos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foram consideradas as variáveis: data de nascimento e da internação, diagnóstico principal, ano de internação, região brasileira de residência, sexo, faixa etária, raça/cor, indicativo de morte, Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Foram calculadas as porcentagens das internações por doenças imunopreveníveis pelas categorias sociodemográficas, além das taxas de internações para cada região brasileira, as diferenças das taxas entre os anos, média dos gastos e dias de permanência. Por se tratar de dados secundários, de domínio público, o estudo dispensa a aprovação pelo Comitê em Ética em Pesquisa, tais como as disposições da resolução n° 510/2016. No período do estudo, foram registradas 20.782 internações por difteria, tétano e coqueluche. A faixa etária com mais internações foi o período pós-neonatal (83,6%), com distribuição semelhante entre os sexos, raça/cor parda (29,3%) e branca (31,0%). O ano de 2014 apresentou pico das internações (22,8%), com taxa de internação de 31,8/100 mil habitantes, com ênfase para as regiões Sudeste (39,3%) e Nordeste (27,1%) e diagnóstico mais frequente nas internações por coqueluche (98,0%). Houve aumento nas internações entre 2010 e 2011 em todo o país (63,8%). As coberturas vacinais, nos anos de 2009, 2010 e 2011 estavam acima da meta do Ministério da Saúde (95%), com 101,7%, 98,0%, 99,6%, respectivamente, e as internações mostraram baixos registros. No entanto, em 2014, a cobertura vacinal foi de apenas 50,2%. Quanto aos custos, gastaram-se cerca de 28 milhões de reais, e a média de permanência das internações foi de quatro a sete dias. Concluiu-se que houve mais registros de internações por coqueluche, em crianças pardas e brancas, no período pós-neonatal, de ambos os sexos, residentes das regiões Sudeste e Nordeste, com pico em 2014. As coberturas vacinais decresceram em 2012 e 2014, com aumento das internações, o que provocou mortes de crianças e gastos evitáveis para o sistema de saúde brasileiro. Tais recursos poderiam ser investidos na atenção primária, com ações em educação em saúde para profissionais e comunidade e manutenção das coberturas vacinais, com a finalidade de evitar a expansão destas doenças.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Atenção à Saúde}, note = {Escola de Ciências Sociais e da Saúde} }