@MASTERSTHESIS{ 2020:1582778869, title = {Níveis séricos de vitamina D em mulheres com obesidade grave : prevalência de deficiência e fatores associados}, year = {2020}, url = "http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4786", abstract = "A vitamina D apresenta diversas funções no organismo tendo papel fundamental na mineralização óssea. A deficiência dessa vitamina é frequente na população em geral e sobretudo em obesos. Seus níveis séricos estão inversamente associados ao índice de massa corporal e à massa de gordura, entretanto, ainda não foram estudados os fatores associados aos níveis desse micronutriente em obesas graves. Foram objetivos deste estudo: identificar a deficiência e avaliar os fatores associados aos níveis séricos de vitamina D em mulheres com obesidade grave. Trata-se um estudo da linha de base de um ensaio clínico randomizado intitulado “DietBra Trial”, realizado em um Hospital Público na cidade de Goiânia – Goiás. A coleta de dados foi realizada no período de junho de 2015 a fevereiro de 2016, do qual participaram 128 mulheres com obesidade grave (índice de massa corporal – IMC: ≥ 35 kg/m²). Foram coletadas variáveis sociodemográficas referentes à exposição solar, ao consumo alimentar, condições clínicas e de composição corporal, realizado com (DXA). Para a classificação da vitamina D foi considerado < 20 ng/nml como deficiência. A variável de desfecho foi a vitamina D sérica em ng/ml. Para verificar as associações entre as variáveis de exposição e o nível sérico de vitamina D foi empregada a regressão linear. Aquelas que apresentaram p<0,20 na regressão simples foram selecionadas para a múltipla. Considerou-se como significativa p<0,05. A prevalência de mulheres com deficiência foi de 14,1% (n=18). Em relação ao grau de obesidade, a deficiência de vitamina D foi semelhante entre os grupos. Na análise bivariada, a faixa etária 40 - 49 anos e ≥ 50 anos (β: -5,29, p=0,005; β: -6,27, p=0,014), tempo de sol/dia ≥ 20 min (β: 4,52, p=0,072), uso de protetor solar (β: -3,32, p=0,168), ingestão inadequada de cálcio (β: -8,84, p=0,030), IMC: 40-49,9 kg/m² (β: 3,53, p=0,192), menopausa (β : - 4,99, p=0,029) e hipolipemiantes (β: 5,16, p=0,150) apresentaram p<0,20. No modelo final, as faixas etárias de 40 a 49 anos (β: -5,21, p=0,005), ≥ 50 anos de idade (β: - 6,27, p=0,014), a inadequada ingestão de cálcio (β: -8,78, p=0,027) e o uso de hipolipemiantes (β: 7,43, p=0,031) associaram-se aos níveis séricos de vitamina D. Não foram encontradas relações entre a composição corporal e a vitamina D sérica. Ter idade ≥ 40 anos e ingestão inadequada de cálcio reduziram os níveis séricos de vitamina D, e o uso de hipolipemiantes, por sua vez, aumentou-os", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Atenção à Saúde}, note = {Escola de Ciências Sociais e da Saúde} }