@MASTERSTHESIS{ 2020:1541876682, title = {Caracterização do ambiente de preparo e administração de medicamentos em unidades de urgência e emergência da rede pré-hospitalar fixa}, year = {2020}, url = "http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4833", abstract = "Introdução: Nas últimas décadas muito tem se falado sobre Segurança do Paciente, com foco em diminuir em 50% os erros de medicação. Estudos têm sido desenvolvidos sobre a temática, porém, há poucos estudos que mostram as condições do ambiente para o preparo e administração de medicamentos. Este estudo aborda a realidade do ambiente de preparo e administração de medicamentos em unidades de urgência e emergência da rede pré-hospitalar fixa. Objetivo: Caracterizar o ambiente de preparo e administração de medicamentos em unidades de urgência e emergência da rede pré-hospitalar fixa, em relação às condições de iluminância, ventilação e ruídos. Método: Estudo transversal descritivo, realizado em dez unidades de urgências e emergências da rede pré-hospitalar fixa do município de Goiânia, Goiás, Brasil. Os dados foram coletados durante o dia, de forma aleatória, em cada unidade de saúde, excetuando os ruídos, os quais foram coletados em dois momentos, um durante a semana e outro em final de semana. Os instrumentos utilizados na coleta de dados foram: trena, decibelímetro e inspeção visual e os dados foram registrados em um formulário tipo checklist previamente elaborado de acordo com a Resolução da Diretoria Colegiada - RDC Nº 50/02. Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva, bem como por fórmulas para o cálculo da iluminância e ventilação natural. Resultados: Foi observado o ambiente de 59 salas de preparo e administração de medicamentos que compõem as unidades de urgência e emergência em dez Centros de Atendimento dos Distritos Sanitários. Apenas 25,3% das salas apresentaram iluminação natural adequada. A maioria, das salas não possuíam janela ou tinham alguma barreira que impedia a passagem da luz. A iluminação artificial utilizava lâmpadas fluorescentes e apresentou-se adequada em somente uma sala 1,7%. Na maioria das salas havia lâmpadas queimadas ou ausência delas na luminária. A ventilação natural foi adequada em apenas 27,0% dos ambientes, sendo que 18,6% por ausência de janelas e a metade destas salas correspondiam a postos de enfermagem. Não foi possível calcular a ventilação artificial pela falta de registro de dados dos condicionadores de ar. Todas as salas observadas apresentaram ruídos acima do permitido (35 a 45 decibéis). Apesar de apresentarem níveis menores aos finais de semana todos estavam entre 15% a 70% acima do tolerável. Conclusão: Os ambientes de preparo e administração de medicamentos da rede pré-hospitalar fixa têm, em sua maioria, inadequações relacionadas à iluminância, ventilação e ruídos prejudiciais ao processo de trabalho podendo levar a ocorrência dos erros de medicação. Esses resultados devem ser interpretados como a oportunidade de planejamento e adequações dos ambientes para a prevenção de erros de medicação que podem ser evitáveis", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Atenção à Saúde}, note = {Escola de Ciências Sociais e da Saúde} }