@MASTERSTHESIS{ 2022:2054084431, title = {Desfechos maternos e neonatais na admissão precoce para o parto de risco habitual}, year = {2022}, url = "http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/5010", abstract = "Existe uma dificuldade dos profissionais em detectar as fases do primeiro período do trabalho de parto (TP), e, consequentemente em diagnosticar o momento adequado de internação, já que o início da fase ativa define o momento oportuno de admissão da gestante para o parto. Isso pode ser justificado por existir diferentes conceitos na literatura de pesquisa, o que faz com que haja um maior quantitativo de admissões precoces. O momento da internação hospitalar pode ser um importante preditor de intervenção durante o TP e via de nascimento ao longo da evolução desse processo. O estudo objetivou descrever o perfil sociodemográfico, obstétrico e desfechos maternos e neonatais de gestantes de risco habitual com admissão precoce. Trata-se de estudo transversal descritivo com gestantes de baixo risco admitidas no Centro Obstétrico (CO) no período Janeiro a Maio de 2021 em uma Maternidade localizada na Região Noroeste de Goiânia, Goiás. Os dados foram coletados em prontuários eletrônicos, registrados manualmente em formulário específico elaborado para fins desta pesquisa. As variáveis foram relativas aos dados socioeconômicos, obstétricos e neonatais, submetidos à estatística descritiva. Foi realizado separação entre gestantes nulíparas e não nulíparas e o agrupamento das condições de internação por dilatação uterina: 0-3 cm (sem recomendações de internação da literatura); 4-5 cm (de acordo com o Ministério da Saúde) e 6-10 cm conforme as recomendações estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). As parturientes eram jovens, com idade entre 20 a 35 anos (74%), maioria da raça não branca (69,6%), com baixa escolaridade (70,7%) e 49,3% sem companheiro. 44,7% nulíparas e 55,3% não nulíparas e 31,1% realizaram menos de seis de pré-natal. A infusão endovenosa de ocitocina ocorreu em 23,1% entre as nulíparas e 10,9% entre as não nulíparas. A amniotomia foi realizada em 16,1% das nulíparas e 10,0% das não nulíparas e entre as que internaram com bolsa íntegra, essa intervenção ocorreu em 74,6%. Das nulíparas 19,1% realizaram cesariana e das não nulíparas 7,9%; 1% das nulíparas e 2,1% das não nulíparas apresentaram complicações maternas. Foram encaminhados à neonatologia, dentre as nulíparas 12,1% dos neonatos e dentre as não nulíparas 10% dos recém-nascidos. Nas intervenções relacionadas ao uso de ocitocina e realização de amniotomia e diante dos desfechos maternos e neonatais desfavoráveis relacionados à via de parto cesárea, Apgar < 7 de 1º minuto e encaminhamentos do RN à neonatologia, os subgrupos com maiores frequências foram os que internaram com menos de 6 cm de dilatação cervical. Observa-se a relevância da recomendação internacional da Organização Mundial da Saúde a cerca dos conceitos de fase ativa e consequente critério de internação", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Atenção à Saúde}, note = {Escola de Ciências Sociais e da Saúde} }