@MASTERSTHESIS{ 2013:176973967, title = {Inclusão Escolar: não acontece como você imagina.}, year = {2013}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/1810", abstract = "A Educação especial é uma temática atual, mas que desde a década de 1950 já era objeto de estudo de diversas pesquisas. Ela surgiu como uma forma de se oferecer educação às pessoas com algum tipo de necessidade especial. A proposta central da inclusão é oferecer educação para pessoas com necessidades educativas especiais em escolas da rede pública de ensino regular. No entanto, para os professores a inclusão escolar tem se tornado um contexto difícil, pois os mesmos não possuem a devida formação para atender às demandas de tal público. Além disso, o texto das principais políticas públicas para a educação especial não priorizam a formação geral e específica para o professor. Nestas condições, os objetivos do presente estudo foram investigar a percepção dos professores sobre suas condições de trabalho no contexto inclusivo, procurando identificar os benefícios e as dificuldades percebidas por eles sobre a inclusão; realizar uma análise das premissas elaboradas nas políticas públicas internacionais, nacionais e estaduais referentes à inclusão escolar; e verificar se existe correlação entre as condições de trabalho e formação do professor com sua percepção sobre a inclusão de alunos com necessidades especiais em escolas públicas do ensino regular. Participaram desta pesquisa 55 professores efetivos da rede estadual de educação de Goiás, em escolas da cidade de Goiânia. Utilizou-se como instrumento de coleta de dados um questionário auto-aplicável contendo 13 questões. Os dados foram analisados de forma quantitativa e qualitativa com base na Análise de Conteúdo, com a técnica de agrupamento por tema. Os resultados demonstraram que os professores entendem a inclusão escolar como meio de socialização dos alunos especiais, na medida em que interagem com os alunos e profissionais sem necessidades especiais, sendo esta também uma forma de se valorizar e respeitar as diferenças individuais. Na sua maioria os professores se mostraram favoráveis à inclusão de alunos especiais no ensino regular, mas discordaram de que sua formação superior os tenha preparados para atender este público. Ainda que com ressalvas, os participantes se consideraram satisfeitos com seu desempenho pedagógico com alunos inclusos. Sua percepção sobre as condições de trabalho nesse contexto se mostrou significativa na medida em que todos os indicadores apresentados foram considerados fatores que representam extrema dificuldade no trabalho na inclusão escolar. Com resultados semelhantes na literatura, o que se pode sugerir é que o corrente ideal de educação especial e inclusão escolar não encontram sustentação na realidade do ensino regular vivenciada por professores, alunos e demais profissionais da educação.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Psicologia}, note = {Ciências Humanas} }