@MASTERSTHESIS{ 2012:438776142, title = {POLIMORFISMO T102C DO GENE DO RECEPTOR DE SEROTONINA (5-HT2A) NA SUSCETIBILIDADE À FIBROMIALGIA: META-ANÁLISE.}, year = {2012}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/2383", abstract = "Apesar de sua etiopatologia obscura, a fibromialgia é definida por dores musculoesqueléticas difusas e não articulares e sensibilidade a palpação exacerbada em determinados pontos musculares, afetando principalmente mulheres, numa proporção de 6 a 10 mulheres para cada homem. Vários estudos têm demonstrado o papel relevante dos polimorfismos de genes serotoninérgicos, dopaminérgicos e catecolaminérgicos na etiologia da fibromialgia. Desta forma, fatores genéticos podem ser determinantes na patogênese da fibromialgia e alguns fatores ambientais podem desencadear a fibromialgia em indivíduos geneticamente predispostos. Neste contexto, parece que o polimorfismo T102C do gene do receptor da serotonina (5-HT2A) pode ser relevante na suscetibilidade à fibromialgia. Assim, o objetivo do presente trabalho foi o de realizar uma meta-análise com o intuito de investigar a associação entre o polimorfismo do gene do receptor da serotonina (5- HT2A), no SNP T102C, na suscetibilidade à fibromialgia. Cinco estudos, entre os anos de 1999 a 2011, sobre o polimorfismo 5-HT2AT102C em fibromialgia foram selecionados e utilizados para a confecção de uma meta-análise. O perfil epidemiológico dos pacientes fibromiálgicos revelou uma idade média de 46,7 (+ 5,9) anos, com os extremos variando de 21 a 77 anos. Adiconalmente, a proporção entre gêneros apontou uma diferença de aproximadamente 7 mulheres com fibromialgia para cada homem diagnosticado. O tempo médio em que os pacientes sofrem da síndrome fibromiálgica é de 7,4 (+ 2,9) anos. As frequências alélicas para T e C, para o gene 5-HT2AT102C, foram, respectivamente, para os pacientes: 337 (43,1%) e 445 (56,9%) e para os controles: 362 (51,6%) e 340 (48,4%), indicando um predomínio do alelo C em pacientes com fibromialgia (p=0,0013). Ao avaliar as frequências genotípicas, encontrou-se: 73 (18,7%) TT, 191 (48,8%) TC e 127 (32,5%) CC. No grupo controle foram: 98 (27,9%) TT, 166 (47,3%) TC e 87 (24,8%) CC. O genótipo CC aparece em maior frequência no grupo dos pacientes fibromiálgico (p=0,0046). A meta-análise gerou um universo de avaliação simultânea de 742 indivíduos (391 pacientes com fibromialgia e 351 controles). Os testes aplicados não indicaram diferenças significativas entre os grupos caso e controle. Assim, o resultado da meta-análise sugere ausência de correlação entre o polimorfismo em questão e a suscetibilidade à fibromialgia. Sugerimos a utilização de um amplo painel de SNPs com a intenção de aumentar as chances de se encontrar associação entre polimorfismos gênicos e suscetibilidade à fibromialgia.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Genética}, note = {Ciências Humanas} }