@MASTERSTHESIS{ 2013:1979403674, title = {Avaliação da atenção pré-natal da Estratégia Saúde da Família no Município de Santa Helena de Goiás.}, year = {2013}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/2922", abstract = "Estudo de corte transversal descritivo, que avaliou a atenção pré-natal da Estratégia Saúde da Família no Município de Santa Helena de Goiás, com utilização de indicadores de estrutura, processo e resultados, tendo como referência os critérios e recomendações estabelecidos pelo Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento. Os dados foram coletados em entrevistas estruturadas com 85 puérperas internadas no Hospital Municipal de Santa Helena, no período de janeiro a abril de 2012, e em registros de prontuários clínicos e cartões de gestantes. Para avaliação da estrutura, utilizou-se de instrumento específico, com base nos requisitos mínimos para o atendimento pré-natal. Para avaliação do processo, os resultados foram categorizados em quatro níveis de adequação, obedecendo a uma sequência somativa, em que o Nível 1 corresponde ao Índice de Kessner, modificado por Coutinho; no Nível 2 acrescentaram-se os procedimentos clínicos obstétricos; no Nível 3 foram somados os exames laboratoriais complementares; e, no Nível 4, somou-se a realização da consulta puerperal. Para avaliação dos resultados da atenção, foram utilizados como indicadores a proporção de baixo peso e de prematuridade ao nascer. Os resultados mostraram ser a estrutura das unidades satisfatória para a implementação da assistência pré-natal com qualidade. Os perfis sociodemográfico, econômico e obstétrico da amostra identificaram um grupo composto por mulheres jovens (média de 23,2 anos), pardas (42,4%), com 5 a 9 anos de estudos (42,4%), com companheiros fixos (82,4%), eles os principais provedores, com renda mensal familiar entre 1 e 3 salários mínimos; a maioria, multigestas (56,5%), com baixo risco gestacional (43,5%), apresentaram médias de início do pré-natal com 12,4 semanas de gestação e7,4 consultas; 71,8% das gestações foram encerradas por partos vaginais. Em relação ao processo assistencial, observou-se 70,6% de adequação para o Nível 1, e nenhuma adequação para os demais níveis propostos. A inadequação apresentou-se de forma abrupta a partir do Nível 2, com 88,2%, e 98,5% nos Níveis 3 e 4. Quanto aos indicadores de resultados, encontrou-se 7,0% dos recém-nascidos com baixo peso e 8,2% prematuros, valores considerados aceitáveis pela OMS. A avaliação global indica a necessidade urgente de qualificação dos profissionais para otimização dos recursos disponíveis, desempenho adequado das ações preconizadas pelo Ministério da Saúde, assim como sensibilização sobre a importância de seus registros, tanto como documentação da atenção oferecida quanto como indicadores de qualidade.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Ciências Ambientais e Saúde}, note = {Ciências da Saúde} }