@MASTERSTHESIS{ 2015:1044494027, title = {Análise Epidemiológica, Clínica e Comportamental de Pacientes com AIDS acompanhados por um Hospital Público no Tocantins, no período de 2007 a 2013.}, year = {2015}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/2994", abstract = "Objetivo: analisar as características epidemiológicas, clínicas e comportamentais dos pacientes com AIDS acompanhados pelo Hospital de Doenças Tropicais no Tocantins, no período de 2007 a 2013. Métodos: estudo descritivo, retrospectivo e transversal. Foram coletados dados de 592 fichas de notificação e prontuários de casos de AIDS adultos e criança, do período em estudo, através de ficha adaptada do SINAN, obedecendo aos critérios de inclusão e de exclusão. Foi aplicado o teste do Quiquadrado para verificar se havia diferenças significativas (p < 0,05) entre as frequências observadas e esperadas e em todas as análises, sendo adotado um nível de significância igual a 0,05. Resultados: sobressaiu o gênero masculino (57,4%); faixa etária entre 20 a 59 anos (93,9%); a cor parda da pele (82,4%); solteiros (65%); com ocupação tipo empregados, autônomos ou aposentados (75,8%); estudaram o ensino fundamental incompleto (44,6%); residiam no Tocantins (71,05%). Com exceção ao gênero (p = 0,0001), as demais variáveis apresentaram diferenças significativas (p < 0,0001); os casos foram notificados pelos critérios Rio de Janeiro-Caracas: caquexia (16,8%) e astenia (16,5%), CDC adaptado: contagem de linfócitos T CD4 (51,3%), neurotoxoplasmose (11,7%) e pneumonia (11%) e 2,4% por critério óbito; encontravam-se vivos até o final da coleta de dados (72,5%); foi notificado AIDS com menos de 1 ano do diagnóstico de HIV (80,7%); o ano de 2013 teve maior ocorrência de notificações de Aids; a exposição ao HIV ocorreu por via sexual (92,9%); foram diagnosticados por exames convencionais (62,7%); na notificação: CD4 < 350 cels-mm3 (79,9%) e carga viral > 40 cópias virais (77,2%); e último registro: CD4 > 500 cels-mm3 (49,5%) e carga viral < 40 cópias à indetectável (57,1%); realizaram exame de genotipagem (2,4%); a leishmaniose visceral (35%) e a tuberculose pulmonar (21%) foram as coinfecções mais prevalentes e, a toxoplasmose (23%) e a pneumocistose (22%) foram as principais infecções oportunistas; nas relações: comparecimento regular-irregular ao serviço de saúde versus coinfecção-IO, 56,7% dos pacientes sem regularidade desenvolveram coinfecção-IO (p < 0,0001); comparecimento regular-irregular ao serviço de saúde versus óbito, 85,9% faleceram aqueles sem regularidade ao serviço (p < 0,0001); hospitalização versus coinfecção-IO, 63,5% tiveram coinfecção-IO mas não hospitalizaram (p < 0,0001); coinfecção-IO versus óbito, 71,7% dos pacientes faleceram com alguma coinfecção (p < 0,0001); 57,6% dos pacientes utilizaram a TARV com EFZ + AZT + 3TC no início do tratamento e, na última consulta 42,3% utilizou outras combinações; quanto ao comportamento dos pacientes, 41,1% dos homens referiu usar ou já ter usado alguma droga lícita ou ilícita (p = 0,0006); 85,7% dos homens referiu não usar ou nunca ter usado preservativo nas relações sexuais (p = 0,4574); sobre o tipo de parceria sexual, 93,3% das mulheres e 69,1% dos homens informaram ter relacionamento heterossexual. Conclusão: A análise do conjunto de variáveis e seus resultados corroboraram para o alcance dos objetivos propostos neste estudo e para compreender como se apresenta o perfil da epidemia de Aids em âmbito local, contribuindo com a gestão nas medidas de controle para o avanço da Aids no estado e na região.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Ciências Ambientais e Saúde}, note = {Ciências da Saúde} }