@MASTERSTHESIS{ 2015:1025979737, title = {SOBREVIVER AO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL: PERSPECTIVAS DOS SOBREVIVENTES E SEUS CUIDADORES FAMILIARES.}, year = {2015}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/2995", abstract = "As pessoas que sobrevivem ao acidente vascular cerebral (AVC) enfrentam uma recuperação complexa, que envolve aspectos biomédicos, sociais e psicológicos associados à saúde e à qualidade de vida. Atualmente, observa-se um debate científico e multidisciplinar sobre os avanços necessários para promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas que sobrevivem ao AVC, por meio de modelos de atenção à saúde que utilizem uma abordagem abrangente de saúde, com ênfase no processo de reabilitação. O objetivo do estudo foi descrever a experiência da enfermidade e do processo de reabilitação vivenciada, por pessoas que sobreviveram ao AVC e seus cuidadores familiares, do âmbito hospitalar ao domiciliar. Trata-se de uma pesquisa do tipo estudo de caso qualitativo, da qual participaram 16 sobreviventes e 16 cuidadores familiares, atendidos em um hospital geral do município de Goiânia, no período de janeiro de 2012 a julho de 2013. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada nos domicílios e a análise interpretativa foi conduzida por meio das etapas de redução, organização dos dados, identificação das unidades de significado, construção dos núcleos temáticos e interpretação dos resultados. A percepção sobre a condição de saúde após o AVC foi descrita como mudança na capacidade para o desempenho das atividades da vida diária e na dinâmica familiar. A fé em Deus foi essencial para lidar com a nova realidade. O cuidado formal à saúde vivenciado pelo usuário e seu cuidador familiar apresentou as dificuldades para o processo de reabilitação, acompanhamento e manutenção do tratamento medicamentoso, após a alta hospitalar. Essas dificuldades representaram uma nítida distorção entre o ideal empregado pelas políticas públicas e o real descaso com o atendimento precário que contribui para a desumanização do cuidado em saúde. Os participantes e familiares ficaram sem rede de apoio para o tratamento e continuidade dos cuidados. Ficou evidente a desarticulação da estrutura organizacional das redes de atenção à saúde e seu despreparo para atender as demandas de cuidados de saúde aos pacientes com doenças crônicas. As lacunas do conhecimento relacionados à enfermidade foram descritos por todos os participantes. Esses resultados sugerem a necessidade de aprimorar as estratégias de intervenções educativas e atendimento multiprofissional, assim como, rever o processo de autogestão da saúde bem como fortalecer a rede de apoio social, especialmente da família que irá enfrentar as demandas de cuidado impostas pelo acidente vascular cerebral.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Ciências Ambientais e Saúde}, note = {Ciências da Saúde} }