@MASTERSTHESIS{ 2018:973146453, title = {ANÁLISE DA ORIGEM PARENTAL DA VARIAÇÃO NO NÚMERO DE CÓPIAS de novo PATOGÊNICAS EM PACIENTES COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL}, year = {2018}, url = "http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3982", abstract = "A variação no número de cópias (CNV) no genoma é um dos fatores etiológicos que pode desencadear a condição da deficiência intelectual (DI), sendo que esta condição atinge cerca de 2% da população mundial. A metodologia de análise cromossômica por microarranjo (CMA) além de ser indicada como teste de primeira escolha para pacientes com DI, tem ajudado também na compreensão da formação de CNVs e classificação destes rearranjos, quanto à patogenicidade, o tipo de recorrência e sua origem. E este estudo objetivou inferir a origem cromossômica parental das CNVs de novo patogênicas em pacientes com DI e seu mecanismo de formação. Os pacientes com indicação clínica de DI foram encaminhados ao Núcleo de Pesquisas Replicon/LaGene para realização do cariótipo com bandeamento GTG, e subsequentemente, os que não tiveram alteração numérica e/ou estrutural no cariótipo foram convidados a continuar a investigação em nível genômico, pela metodologia de CMA. Após realização do CMA e classificação das CNVs, foram realizadas a análise da origem parental das CNVs de novo patogênicas pela análise do erro mendeliano usando os marcadores de SNPs disponibilizado pelo software ChAS. Adicionalmente, foi usado o UCSC Genome Browser para detectar Repetições De Poucas Cópias (LCR) circundantes as CNVs para inferir o mecanismo de formação das mesmas. Foi realizado o cariótipo em 290 pacientes com indicação clínica de DI entre os anos de 2013 a 2015 e em 193/290 (66,5%) foram diagnosticados pelo cariótipo. Do conjunto de pacientes que não foram diagnosticados usando o cariótipo, apenas 76/97 (78,3%) aceitaram continuar a investigação pelo CMA. Após realizar o CMA, foi observado 15 CNVs de novo patogênicas, 10 CNVs de perda e 5 CNVs de ganho, em 13/76 (17,1%) pacientes. Na análise da origem parental, observou-se que 60% das CNVs são de origem materna e 40% de origem paterna. Não foi possível detectar a influência da idade parental na formação das CNVs. Ao analisar a presença de LCRs circundantes, observou-se que 46,7% das CNVs de novo patogênicas são recorrentes e o mecanismo de formação foi a Recombinação Homologa Não Alélica (NAHR), e 71,4% dessas CNVs recorrentes são de origem materna. Esses dados corroboram com os estudos que afirmam que a maioria das CNVs de origem paterna são não recorrentes devido às células germinativas replicarem inúmeras vezes o seu material genético na fase pré-meiótica, sendo possível inferir sobre o mecanismo de formação que pode ter sido por Replicação Induzida por Quebra e Mediada por Microhomologia (MMBIR) ou Junção de Extremidade Não Alélica (NHEJ).", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Genética}, note = {Escola de Ciências Agrárias e Biológicas::Curso de Biologia Bacharelado} }