@MASTERSTHESIS{ 2016:1500626899, title = {Mães de Usuários do Crack: Fontes de Estresse e Estratégias de Enfrentamento}, year = {2016}, url = "http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4146", abstract = "O crack, é um grande de saúde pública reflete na sociedade, nas famílias e principalmente nas mães que vivenciam a situação de ter um filho usuário. Neste estudo foi possível compreender quais foram as principais fontes de estresse materno e as principais estratégias de enfrentamento utilizadas pelas mães. Estudo com abordagem qualitativa e descritiva desenvolvido com o objetivo de conhecer as principais fontes de estresse das mães de filhos usuários de crack e como essas mães o enfrentam. Participaram do estudo 17 mães: 12 foram recrutadas por meio dos telefones cadastrados no Centro de Atenção Psicossocial de álcool e drogas (CAPSad) e, cinco indicadas pelas próprias participantes por meio do método amostral bola de neve. As entrevistas, realizadas no CAPSad ou no domicílio das participantes, seguiram um roteiro com quatro questões norteadoras. O conteúdo foi transcrito e analisado, sob o referencial da Teoria Fundamentada nos Dados. A codificação, a análise e a interpretação dos dados permitiram construir as categorias, subcategorias e o modelo teórico que explica o cenário vivido pelas mães de usuários do crack. As categorias centrais construídas foram: Fontes de estresse; Sintomas de estresse e Estratégias de enfrentamento (coping). As subcategorias foram: A descoberta: início do pesadelo para a mãe; Os efeitos da dependência do filho sobre a mãe; Conflitos familiares; Esgotamento emocional e físico; Batalha contra o vício: estratégias pessoais e busca por tratamento; Coping religioso e coping social. As mães vivenciaram diferentes e intensas fontes de estresse a partir do momento que descobrem que os filhos são dependentes. Elas enfrentaram um pesadelo dentro de casa, sentem-se culpadas, sofrem ao perceberem os efeitos que o crack provoca nos filhos, são vítimas de violência por parte dos filhos, vivem mergulhadas no medo e na insegurança. A família fica completamente desestruturada e as brigas são constantes. Na tentativa de recuperar o filho e trazer paz para a família as mães lançaram mão de algumas estratégias extremas e pouco aceitáveis socialmente, como, por exemplo, ter atitudes permissivas e financiar o vício, ou usar a violência física e verbal. Outras estratégias usadas, agora mais eficientes, foram buscar o tratamento, encontrar conforto por meio da religiosidade, da fé e do apoio dos amigos. Entretanto, como as mães possuem poucos recursos e encontraram pouco, ou nenhum, apoio nas redes que deveriam oferecer suporte elas ficaram esgotadas física e emocionalmente e anunciaram o seu adoecimento. Esses resultados poderão facilitar ou promover o encaminhamento das mães para uma assistência que atenda às suas necessidades específicas. O estudo também contribui com importante alerta aos profissionais da saúde no sentido de promover estratégias preventivas, não só para com os usuários do crack, mas também para as mães e demais familiares com filhos nessa situação.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Atenção à Saúde}, note = {Escola de Ciências Sociais e Saúde::Curso de Enfermagem} }