@MASTERSTHESIS{ 2019:1893038001, title = {Erros de prescrição e de preparo de medicamentos em unidades de urgência e emergência: prevalência e fatores associados}, year = {2019}, url = "http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4689", abstract = "Este estudo objetivou analisar os erros de prescrição verbal, escrita e de preparo de medicamentos. Estudo analítico realizado em duas unidades de urgência e emergência do Estado de Goiás, que incluiu doses de medicamentos injetáveis prescritos e preparados. A coleta totalizou 480 horas de observação nas duas unidades e ocorreu por observação direta não participante, nos meses de julho e agosto de 2018. Os dados foram registrados em um Checklist e seguiu as seguintes etapas: observação da prescrição verbal e escrita e observação do preparo de medicamentos. A análise das variáveis relacionadas aos pacientes e medicamentos foi realizada de forma descritiva. Para verificar os fatores associados ao número de erros de prescrição (escrita e verbal) e preparo foi utilizado modelo de regressão de Poisson. Utilizado o coeficiente de correlação de Pearson para analisar a relação entre o número de erros de prescrição e preparo de medicamentos. Estudo aprovado pelo comitê de ética da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, sob n° 1.822.751, e pelo comitê de ética do Hospital das Clinicas da Universidade Federal de Goiás, sob n° 2.631.336, e atendeu todos os aspectos éticos da pesquisa relacionada a seres humanos. Foram observadas 814 doses de medicamentos prescritos e preparados para 367 pacientes. Do total das doses observadas, 112 foram prescritas por ordem verbal. Foram encontrados 10.369 erros, sendo 5.646 de prescrição escrita, 324 de prescrição verbal e 4.399 de preparo de medicamentos. Os erros da prescrição escrita foram: a ausência do nome completo do prescritor (9,5%), do nome completo do paciente (3,1%); prescrições ilegíveis (8,6%); ausência de diferenciação de nomes semelhantes (96,1%) e uso de abreviaturas (70,4). Na prescrição verbal foram: omissão do nome completo do medicamento (33,0%), bem como da dose (19,6%) e omissão do diluente (58,5%). Os erros mais frequentes no preparo foram: ausência de higienização das mãos (98,5%); ausência da inspeção do medicamento (75,2%) e associação de medicamentos (33,1%). Os fatores associados a erros de prescrição escrita foram: medicamento potencialmente perigoso (p<0,00), medicamentos do grupo sangue e órgãos hematopoiéticos (p<0,00) e musculoesqueléticos (p=0,01). Os fatores associados a erros da prescrição verbal foram: a presença de comorbidades (p=0,04), medicamentos potencialmente perigosos (p=0,01), medicamentos do grupo de preparações hormonais sistêmicas (p=0,00) e anti-infecciosos (p=0,03). Os fatores associados aos erros de preparo, foram: atendimento de urgência (p=0,00), iluminação inadequada (p<0,001), ambiente desorganizado (p=0,03), fluxo intenso de pessoas (p=0,01), via endovenosa (p=0,00) e subcutânea (p=0,01) e medicamentos do grupo musculoesquelético (p=0,01). Não houve correlação entre os erros de prescrição e de preparo. Os erros observados ocorrem por falhas humanas e sistêmicas, e devem ser corrigidos para proporcionar maior segurança aos pacientes. Os resultados mostram implicações importantes para prática e estratégias que precisam ser implementadas para limitar os efeitos sobre os fatores relacionados para ocorrência de erros", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Atenção à Saúde}, note = {Escola de Ciências Sociais e Saúde::Curso de Enfermagem} }