@MASTERSTHESIS{ 2022:816953606, title = {Estudo dos fatores socioambientais associados à fadiga e níveis de atividade física em estudantes de medicina}, year = {2022}, url = "http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4784", abstract = "O aluno do curso de medicina encontra-se em uma jornada integral, com alto grau de exigência, necessitando internalizar vasta diversidade de conteúdos em tempo restrito, não somente referentes aos saberes acadêmicos, mas especialmente às habilidades que possibilitam as relações interpessoais, ao lidar com sentimentos, sofrimentos e a morte, envoltos em contexto de profunda competitividade, privação de lazer e insegurança técnica. O objetivo desse estudo foi analisar os fatores sociais, clínicos e ambientais associados aos níveis de fadiga e de atividade física em estudantes de medicina. Trata-se de um estudo transversal analítico com abordagem quantitativa. Toda pesquisa se desenvolveu em formato digital por meio de redes sociais, como WhatsApp, E-mail e Facebook. Com essa estratégia de uma amostragem por conveniência alcançou-se uma amostra de 143 estudantes de medicina. A coleta de dados ocorreu entre os meses de abril e julho de 2021. Para o desenvolvimento da pesquisa foram utilizados os seguintes instrumentos de coleta de dados: Questionário sociodemográfico, clínico e ambiental, Escala de Fadiga de Chalder, Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ). Os resultados evidenciaram que na caracterização dos dados sociodemográficos dos 143 estudantes de medicina 69,2% dos acadêmicos são do sexo feminino e 30,8% do sexo masculino, cuja faixa etária predominante foi de 67,8% de acadêmicos acima de 20 anos. A média de idade foi 21,8 (±3,0) anos. 65% estavam até o 6º período, 64,3% são solteiros, 94% participam de atividades extracurriculares, 83,2% moram com os familiares. 86% dos estudantes de medicina apresentaram escore que indica um quadro de fadiga. Na comparação entre os níveis de fadiga e os dados sociodemográficos, constatou-se maiores escores em estudantes do sexo feminino (p=0,0016), e naqueles que afirmaram ter o envolvimento religioso fraco (p=0,0412). Na comparação dos níveis de fadiga com os níveis de atividade física, observou-se um maior escore nos estudantes que eram irregularmente ativos (p=0,0151). A escola médica deve estar preparada e ter em foco esta preocupação, cuidando mais do estudante de Medicina, ajudando-o a desenvolver estratégias que o reparem para lidar com a pressão que vivenciará no cotidiano acadêmico e profissional, bem como dando suporte de forma geral e em especial àqueles que passam por dificuldades. Palavras-chave: Estudantes de Medicina; Saúde; Fadiga; Atividade Física.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde}, note = {Escola de Ciências Médicas e da Vida} }