@MASTERSTHESIS{ 2020:228860280, title = {Fatores associados à pressão arterial não controlada em brasileiros hipertensos}, year = {2020}, url = "http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4835", abstract = "A hipertensão arterial (HA) é considerada uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Considerada como um dos mais importantes problemas de saúde pública mundial, apresenta alta prevalência e baixa taxa de controle. O controle da HA é importante, para evitar o surgimento de eventos adversos e cardiovasculares específicos. Trata-se de um estudo transversal analítico, multicêntrico e nacional com o objetivo de investigar os fatores associados ao não controle da PA de brasileiros hipertensos. Participaram do estudo hipertensos maiores de 18 anos, acompanhados em 45 ambulatórios de clínica médica e de especialidades, públicos e privados, incluídos de setembro de 2013 a outubro de 2015. Para coleta de dados realizou-se uma entrevista para o preenchimento de uma Ficha Clínica Eletrônica (eCRF) com informações questionadas ao próprio participante, anamnese e exame físico. Foram realizados os seguintes procedimentos: avaliação da PA; dados sociodemográficos; antropometria; hábitos de vida; antecedentes pessoais; antecedentes familiares; doenças e condições associadas; história da HA; avaliação clínica; e adesão ao tratamento medicamentoso (Escala de Morisky). A análise dos dados foi realizada com o programa Stata, versão 14.0. Utilizou-se média e desvio padrão, e frequências absoluta e relativa para a apresentação descritiva. Foi aplicado o teste de Kolmogorov-Smirnov para verificar a distribuição dos dados das variáveis e a regressão logística simples e múltipla para verificar as associações com o desfecho. Considerou-se como significativo um valor de p. Foram avaliados 2.643 participantes, a maioria do sexo feminino (55,7%), não tabagista (93,8%), não etilista (92,6%), ativo (74,9%) e apresentava baixa adesão ao tratamento medicamentoso (57,8%). A média da pressão arterial foi de 137,2 (± 21,5) mmHg e 82,8 (±12,2) mmHg para sistólica e diastólica, respectivamente. A PA não estava controlada em 1.226 (46,4%) participantes. Entre as doenças estudadas, a dislipidemia foi a mais frequente (46,9%) e o histórico familiar de HA estava presente em mais da metade da amostra (75,9%). Associaram-se a PA não controlada: idade superior a 60 anos (OR: 1,31 [1,11 – 1,55]); prática de atividade física irregular (OR: 1,28 [1,06 – 1,55]); frequentar o prontosocorro por crises hipertensivas nos últimos seis meses (OR: 1,80 [1,46 – 2,22]); índice de massa corporal aumentado (OR: 1,02 [1,01 – 1,04]); baixa adesão ao tratamento medicamentoso (OR: 1,22 [1,04 – 1,44]) e menopausa (OR: 1,36 [1,07 – 1,72]). Foram associados negativamente: consumo de frutas (OR: 0,90 [0,85 – 0,94]); presença de dislipidemia (OR: 0,75 [0,64 – 0,89]), infarto agudo do miocárdio (OR: 0,59 [0,46 – 0,76]) e doença arterial periférica (OR: 0,52 [0,34 – 0,78]). A presente investigação concluiu que as taxas de controle da PA foram baixas e os fatores associados se relacionaram à hábitos de vida inadequados, aumento do peso corporal e uso inadequado da terapia medicamentosa. A ocorrência de algumas doenças cardiovasculares foram fator de proteção", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Atenção à Saúde}, note = {Escola de Ciências Sociais e da Saúde} }