@MASTERSTHESIS{ 2015:229438012, title = {PROGRAMA MULHERES MIL NO INSTITUTO FEDERAL DE GOIÁS (2011-2013): A INSERÇÃO DAS MULHERES NO MUNDO DO TRABALHO SOB O OLHAR DE GESTORAS(ES) E PROFESSORAS(ES).}, year = {2015}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/1144", abstract = "Esta dissertação está vinculada à Linha de Pesquisa Estado, Políticas e Instituições Educacionais do Programa de Pós-Graduação da Pontifícia Universidade de Goiás. O objeto de estudo é uma política pública de formação profissional de mulheres pobres e de baixa escolaridade para o acesso ao trabalho, o Programa Mulheres Mil, que teve início em 2005 no Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN). De 2007 a 2010, ampliou-se para os Institutos Federais das regiões norte e nordeste e, mediante a Portaria nº 1.015 de 21 de julho de 2011, foi ampliado novamente desta vez para todo o território nacional. O objetivo central é investigar acerca de que preceitos sobre feminização da pobreza, políticas públicas articuladas à inclusão produtiva e função social da escola fomentaram a adesão e a efetivação desse programa nos campi do IFG no período de 2011 a 2013. O problema da pesquisa configurou-se na seguinte indagação: Que desafios e resultados foram percebidos por gestoras(es) e professoras(es) do Programa Mulheres Mil, do ponto de vista da execução e do fazer pedagógico, no decorrer das ofertas nos campi do IFG? Para a pesquisa utilizou-se a abordagem qualitativa na realização da análise documental, assim como na análise das percepções das(os) participantes que foram colhidas através de entrevistas e questionários. Foram obtidas 17 entrevistas de gestoras(es) e 31 questionários de professoras(es) que atuaram em 8 campi do IFG que implementaram o programa no referido período. A concepção materialista histórica ofereceu as bases para a leitura do contexto em estudo, pois considera que o trabalho e as relações sociais de produção definem o ser humano concreto, o situam na história, estabelecem os modos de produção de sua existência e de seu conhecimento. O campo das políticas públicas regulam o mundo do trabalho e a educação integrando as forças em que o controle social capitalista introduz sua lógica essencialmente destrutiva, caracterizada pela precarização e exclusão da força de trabalho humana. Subsidiaram esta discussão, os(as) autores(as) Antunes (2011), Bianchetti (1998), Bourdieu (2001), Ciavatta (2009), Enguitta (1997), Frigotto (2010), Kuenzer (2011), Löwy (1998), Saviani (2013). O estudo sobre concepções do papel da mulher na sociedade e na cadeia produtiva fundaram-se em Del Priori e Bessanezi (2002), Manfredi (2002), Nogueira (2011), Swain (2009), Scott (2005). É possível depreender da percepção de gestoras(es) e professoras(es) que na efetivação do Programa Mulheres Mil incidem forças que impulsionam para mudanças mas também há forças que reforçam a reprodução da situação vigente que mantém as mulheres em postos de trabalho menos valorizados que os dos homens.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Educação}, note = {Ciências Humanas} }