@PHDTHESIS{ 2015:688647899, title = {Polivitimização e revitimização em adolescentes: avaliação e consequências para a saúde mental.}, year = {2015}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/1770", abstract = "O termo vitimização tem sido usado pela literatura para se referir ao sofrimento de violência. Neste trabalho, foi estudado a vivência e sofrimento de violência por adolescentes de Goiânia. A população alvo deste estudo foram estudantes de escolas públicas estaduais por atenderem a faixa etária pretendida. A violência contra adolescentes tem sido fator de grande preocupação social. As estatísticas brasileiras mostram que os números têm aumentado nos últimos anos. A preocupação com esta população dá-se pela vulnerabilidade a que estão expostos na sociedade, pois nessa faixa etária a violência ocorre além do ambiente doméstico, também em vias públicas e entre pares. Por outro lado, também estão longe da supervisão de seus responsáveis, na maioria das vezes, o que os tornam alvos fáceis para vitimizações. A literatura brasileira destaca vários estudos empíricos demonstrando a vitimização de adolescentes acompanhadas de novas exposições violentas, reforçando o ciclo de violência neste grupo. No entanto, a preocupação estendese às consequências da violência para a saúde mental dos adolescentes. É fato que nem todos irão adoecer devido à vitimização ou ao contexto violento, porém os resultados dos estudos demonstram que os danos são imediatos, mas também podem ser a longo prazo com consequências para a vida adulta. Diante deste contexto, torna-se muito relevante os estudos desta tese que tem como objetivo demonstrar que a vivência de violência leva a novas vitimizações e que estas provocam danos a saúde mental dos adolescentes a curto e longo prazo. No primeiro artigo é apresentada uma revisão sistemática dos estudos sobre vitimizações, revitimizações, polivitimização e saúde mental em adolescentes brasileiros. No segundo artigo são apresentadas as estatísticas descritivas sobre vitimizações, revitimizações e polivitimizações no Último Ano e ao Longo da Vida, além de descrever os tipos mais presentes. No terceiro artigo são apresentadas as correlações entre os diferentes crivos de vitimizações e as correlações entre as vitimizações do Último Ano e ao Longo da Vida. E o quarto e último artigo avalia a presença de sintomas internalizantes e externalizantes em três grupos de adolescentes: não vitimizados, vitimizados uma vez e revitimizados. Os resultados de todos estes estudos empíricos confirmam a tese de que violência leva a violência, pois a vivência de vitimizações tornou os adolescentes vulneráveis a novas vitimizações e os grupos vitimizados e revitimizados apresentaram diferenças significativas entre as médias de sintomas internalizantes e externalizantes.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Stricto Sensu - Doutorado em Psicologia}, note = {Ciências Humanas} }