@MASTERSTHESIS{ 2013:292921891, title = {OBESIDADE MÓRBIDA: QUALIDADE DE VIDA E ACESSIBILIDADE.}, year = {2013}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/2930", abstract = "A obesidade é atualmente um dos grandes desafios epidemiológicos do século XXI. É considerada uma doença crônica, caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal. A obesidade mórbida definida pelo IMC maior ou igual a 40 kg/m2 está relacionada com a ocorrência de comorbidades, que pode ocasionar prejuízos na Qualidade de Vida (QV). O presente estudo teve como objetivo geral avaliar a qualidade de vida e investigar problemas de acessibilidade enfrentados por pessoas com obesidade mórbida, usuários do Sistema Único de Saúde, no município de Jataí, Goiás. A presente investigação foi dividida em dois estudos, sendo o primeiro com objetivo de avaliar a QV de pessoas com obesidade mórbida, caracterizar o perfil socioeconômico, e analisar a influência das variáveis, idade, sexo, classificação do IMC, escolaridade e classe econômica na qualidade de vida, e o segundo objetivou compreender a experiência vivenciada por pessoas com obesidade mórbida, quanto à acessibilidade, explorando os aspectos referentes ao ambiente, a autonomia e a segurança. Participaram cinquenta indivíduos, sendo a maioria do sexo feminino, com idade entre 20 a 69 anos, nível de escolaridade ensino médio e classe econômica C. Os instrumentos utilizados foram o Critério de Classificação Econômica Brasil, os questionários WHOQOL-Bref e SF-36, a entrevista semiestruturada e Prontuários Clínicos. Os resultados para a análise quantitativa indicaram que as menores médias da pontuação dos escores de QV foram os domínios estado geral de saúde (50,94%) do SF-36 e meio ambiente (53,06%) do WHOQOL-Bref. Na análise da influência das variáveis, idade, sexo, classificação do IMC, escolaridade e classe econômica na qualidade de vida, foram encontradas diferenças estatisticamente significativas, pelo WHOQOL-Bref, no domínio meio ambiente tanto para a análise entre qualidade de vida e escolaridade (p=0,008) quanto para qualidade de vida e classe econômica (p=0,004). No SF-36, foram encontradas diferenças significativas entre qualidade de vida e idade no domínio capacidade funcional (p=0,003), e entre qualidade de vida e sexo nos domínios aspectos físicos (p=0,027), dor (p=0,007), aspectos sociais (p=0,040) e saúde mental (p=0,007). Nas demais variáveis não foram encontradas associações significativas (p>0,05). Quanto aos dados qualitativos emergiram cinco categorias finais: atividades diárias prejudicadas, problemas com o espaço ambiental e os serviços, impactos das restrições espaciais nas inter-relações sociais, enfrentamento do estresse e cobranças para a inclusão social. Conhecer as dificuldades dessas pessoas é importante para melhorar as políticas públicas, propiciar mudanças de comportamento, definir projetos de ambientes mais acessíveis, oferecendo desta forma oportunidades igualitárias de lazer, transporte, saúde, possibilitando melhorias na qualidade de vida.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Ciências Ambientais e Saúde}, note = {Ciências da Saúde} }