@MASTERSTHESIS{ 2014:1323815402, title = {A equipe de enfermagem e a emergência psiquiátrica: vozes de profissionais numa unidade de pronto atendimento.}, year = {2014}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/2990", abstract = "Estudo qualitativo, de cunho descritivo, baseado à luz da Teoria fundamentada em dados. Realizado numa Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no município de Rio Verde interior do Estado de Goiás. Objetivou-se conhecer a percepção da equipe de enfermagem atuante na Unidade de Pronto Atendimento, diante às emergências psiquiátricas. O estudo justifica-se por, após inicio do processo de Reforma Psiquiátrica, os serviços emergenciais, tanto os que funcionam dentro de hospitais gerais quanto os alocados em unidades de pronto atendimento nas unidades de saúde, importantes pontos da rede de atendimento em saúde mental. Como instrumento de coleta de dados, utilizou-se a entrevista semiestruturada com 14 enfermeiros participantes do estudo. Os participantes da pesquisa foram interrogados sobre o atendimento dos pacientes com transtorno mental em crise no serviço de urgência e emergência da UPA. Os dados foram analisados de acordo com os preceitos da Teoria Fundamentada em Dados. A discussão apoiou-se nos preceitos atuais da percepção da equipe de enfermagem durante o atendimento aos usuários de saúde mental. Do processo de análise, emergiram três categorias: A lente pela qual a equipe vê o paciente; Sentimentos da equipe e Estratégias de ação. A partir da análise pôde-se entender que a demanda em saúde mental não é rotina no serviço devido ser considerado um fato recente, e que quase sempre vem acompanhada de uma angústia por parte dos profissionais que não se sentem capazes de atender pacientes com transtorno mental frente à emergência psiquiátrica. Constatou-se ainda que, no serviço, o modelo de atendimento é ainda o médico-centrado, sendo que os demais profissionais da equipe, quase sempre, limitam-se apenas em executar prescrições médicas como, por exemplo, medicação e, quando necessário, contenção. As dificuldades encontradas no serviço, no que se refere ao atendimento ao paciente com transtorno mental, acusam lacunas na formação e na forma em que o acolhimento é preconizado pela equipe. Diante disto, torna-se necessário, neste serviço, que haja investimento no sentido de melhorar a formação para o atendimento ao paciente com transtorno mental em crise. Mesmo com as dificuldades encontradas no serviço estudado, acredita-se que, por meio de um trabalho de educação permanente, possam melhorar a qualidade de assistência aos pacientes com transtorno mental em crise.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Ciências Ambientais e Saúde}, note = {Ciências da Saúde} }