@MASTERSTHESIS{ 2015:1074301673, title = {A EXPERIÊNCIA DA ENFERMIDADE DE PESSOAS IDOSAS QUE VIVENCIAM A FASE CRÔNICA DO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL.}, year = {2015}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/3154", abstract = "Entre as condições crônicas prevalentes na saúde do idoso, destaca-se o acidente vascular cerebral (AVC), reconhecido como uma das principais causas de morte nos países desenvolvidos e subdesenvolvidos e uma importante causa de alterações na funcionalidade global. O AVC, além de acarretar perdas, disfunções e permanente alteração no cotidiano das pessoas idosas acometidas e de seus familiares, gera importantes demandas de cuidado de longo prazo, o que requer dos sistemas de saúde garantia da continuidade desse cuidado ao longo da recuperação e reabilitação. O objetivo desta pesquisa qualitativa do tipo estudo de caso foi descrever a experiência de enfermidade de pessoas idosas que vivenciam a fase crônica do AVC. Participaram do estudo dezesseis pessoas: onze idosos e cinco familiares. Para a coleta de dados realizaram-se observações diretas e entrevistas semiestruturadas no domicílio. A partir da análise e interpretação dos dados, foram identificados núcleos temáticos relacionados a mudanças nas vidas das pessoas idosas após o AVC referentes a comprometimentos na independência funcional e nas relações sociais e a fragilidades para obtenção de acesso aos serviços de saúde. Os sentimentos mais identificados foram: medo (de morrer, de piorar, de ter um novo AVC, de necessitar de hospitalização), insegurança (para atividades da vida diária e quanto à manutenção da vida financeira), vergonha, desânimo, apatia e tristeza. Foram mencionadas dificuldades na manutenção de atividades sociais relacionadas à capacidade para trabalhar, passear e viajar. Tanto os idosos como seus familiares vivenciaram fragilidades assistenciais relacionadas à comunicação com os profissionais de saúde (falta de diálogo e de informações sobre a continuidade do tratamento) e ao acesso aos serviços para reabilitação e às consultas e exames, necessários para o acompanhamento após o AVC. Verificou-se que na fase crônica da enfermidade há quebra do vínculo de acolhimento por parte dos serviços de saúde, déficit da continuidade do cuidado devido à falta de comunicação entre os níveis de atenção à saúde e inexistência de monitoramento das famílias e das condições clínicas e de qualidade de vida do idoso. O modelo vigente de atenção à saúde requer mudanças profundas para garantir a universalidade e integralidade do cuidado aos idosos que vivenciaram o AVC e promover a adequada reabilitação e reinserção social e comunitária.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Atenção à Saúde}, note = {Ciências da Saúde} }