@MASTERSTHESIS{ 2013:310330258, title = {AS CONDIÇÕES DE VIDA E TRABALHO DAS PESSOAS SOROPOSITIVAS INSERIDAS NA ASSOCIAÇÃO GRUPO AIDS, APOIO, VIDA, ESPERANÇA (AAVE), EM GOIÂNIA (2011 – 2012).}, year = {2013}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/3430", abstract = "Esse estudo analisa as condições de vida e trabalho das pessoas soropositivas inseridas na Associação Grupo AIDS, APOIO, VIDA, ESPERANÇA (AAVE), em Goiânia (2011-2012). Tomou-se por objeto de estudo o trabalho e as condições de vida dos soropositivos cadastrados na Associação Grupo Aids, Apoio, Vida Esperança – AAVE, na cidade de Goiânia-Goiás. Problematiza-se o avanço e o enfrentamento da epidemia da Aids no Brasil e no mundo, tendo em vista o estigma que a doença carrega. Discute-se ainda a centralidade do trabalho na vida do soropositivo e a doença como uma expressão da questão social, foco do trabalho do Grupo AAVE. Participaram desta pesquisa 32 sujeitos de ambos os sexos, devidamente selecionados. As questões abordam aspectos sociodemográficos (naturalidade, local de moradia, escolaridade), tempo de diagnóstico, percepção das condições de saúde para o trabalho, tipo de ocupação dos sujeitos, afastamentos do serviço para tratamento de saúde, renda atual e vivência de situações de preconceito ou discriminação no ambiente de trabalho em decorrência da sorologia positiva. Os resultados demonstram que a maioria dos sujeitos é natural do Estado de Goiás e apresenta baixa escolaridade, sendo que grande parte deles tem conhecimento da sorologia positiva para o vírus HIV há mais de dezesseis anos e faz uso de medicamentos ARV. Muitos percebem melhoria das condições de saúde após o início do tratamento; os que não a percebem, de modo geral, demonstram dificuldade para realizar o mesmo trabalho após o diagnóstico. Os afastamentos do trabalho são frequentes e de longa duração quando surgem as manifestações da doença e, não raro, apontam situações de discriminação e preconceito. A pesquisa evidenciou os efeitos produzidos pela precariedade da renda mensal de um salário mínimo para a maior parte dos sujeitos. Vários dos entrevistados, ainda que aposentados por invalidez ou assistidos pelo Benefício de Prestação Continuada (BPC), mantêm o trabalho como garantia de subsistência o que demonstra a insuficiência de articulação e a ausência do princípio da intersetorialidade entre as políticas que compõem o tripé da Seguridade Social - Saúde, Previdência e Assistência Social - no Estado.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Serviço Social}, note = {Escola de Ciências Sociais e Saúde::Curso de Serviço Social} }