@MASTERSTHESIS{ 2016:1702758265, title = {DESAFIOS À FORMAÇÃO E PERSPECTIVAS PROFISSIONAIS DE TRABALHADORES-ESTUDANTES E ESTUDANTESTRABALHADORES DO CURSO DE PEDAGOGIA}, year = {2016}, url = "http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3531", abstract = "Nesta investigação analisamos a contribuição da formação em nível superior do curso de licenciatura em Pedagogia da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Campus Inhumas, no período noturno, no que se refere às expectativas sobre a carreira quanto ao acesso, remuneração e permanência no mercado de trabalho. Para tanto, recorremos à pesquisa em fontes bibliográficas, documentais e de campo, por meio de questionários aplicados para 51,3% dos concluintes de 2005. O princípio da nossa investigação partiu da perspectiva de que a natureza do trabalho se modifica conforme se modificam as relações de produção. Nesse sentido, salientamos que a configuração do trabalho na sociedade atual assume uma forma específica, que submete o trabalhador à lógica do capital. Na nossa sociedade têm sido, cada vez mais valorizados o conhecimento e as inovações tecnológicas. Esses não apenas são fundamentais para o desenvolvimento do capitalismo, como definem o perfil do trabalhador, com cada vez maiores patamares de formação, que é conquistada pela educação. Tais exigências orientaram a propagação da Teoria do Capital Humano entre as décadas de 1960 e 1970. No entanto, verificamos uma contradição: ao mesmo tempo em que o capital depende da formação do trabalhador, necessita de desempregados como reserva, para baixar o custo da mão de obra. Nesse sentido, verificamos nas políticas educacionais um esforço de contenção do acesso dos trabalhadores aos níveis mais elevados de ensino, pelo estabelecimento do ensino dual. Ainda que em nosso trabalho tenhamos evidenciado que durante o período dos Governos Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) e Dilma Rousseff (2011-2014) tenham sido marcados pelo aumento de cerca de 70% das matrículas em nível superior na rede federal, constatamos que ainda não foi suficiente, visto que apenas 14% da população conseguiu concluir uma graduação até 2013. A luta dos trabalhadores, enquanto resistência de classe, reveste-se de grande importância na conquista de direitos sociais, pois foi por meio dela que as políticas de contenção de acesso ao ensino superior diminuíram. A formação em nível superior se constituiu como um importante mecanismo de melhoria da qualidade de vida, uma vez todos os egressos pesquisados estão trabalhando. Deles, 94% atuam na educação; 57% realizam uma jornada diária de trabalho de 8 horas ou mais; e 88% contribuem no orçamento familiar. Esses trabalhadores se desdobram para trabalhar em dois ou mais empregos. Como resultado dos esforços empreendidos por esses egressos, verificamos que, mesmo sob financiamento, 70% deles conquistaram a casa própria; 82% adquiriram computadores; 76% possuem automóvel; e 76% têm acesso à internet, entre outras conquistas. Entretanto, esses egressos demonstraram o peso da jornada de trabalho, que muitas vezes é destituída de sentido. Conforme argumenta Tonet (2013), citando Marx, o trabalho deixa de ser parte da vida do trabalhador e se transforma em um sacrifício da sua vida.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Educação}, note = {Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de Pedagogia} }