@MASTERSTHESIS{ 2016:377645648, title = {Área verde na escola: uma exploração na cidade de Imperatriz}, year = {2016}, url = "http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3548", abstract = "O meio ambiente é essencial à vida humana. E o homem, assim como outras espécies, faz parte do meio ambiente. Embora, por parte dos homens, essa relação tenha se mostrado de forma antropocêntrica traz na atualidade o exigente desafio da preservação e sustentabilidade socioambiental. Identifico a escola como uma instituição importante para contribuir no processo de mudar a forma utilitária e gerencial que o homem tem com o meio ambiente. Mas como as escolas estão caminhando para isso? Um dos fatores que retrata esse processo são as áreas verdes na estrutura física das escolas (árvores, hortas, jardins). Assim objetivou-se caracterizar e analisar as áreas verdes de escolas públicas do município de Imperatriz considerando as propostas do “Marco Zero da Escola”, e sua relação com a população escolar. Além de fazer um levantamento dessa área verde, da temperatura nas salas de aula, do número de árvores, horta e jardins. O desenho metodológico é de uma pesquisa observacional, descritiva, de levantamento, documental, bibliográfico e quantitativo. A coleta nos permitiu observar: o número de alunos e professor por sala; as áreas totais, áreas construídas e áreas verde ou livre; a caracterização da área verde; e conforto térmico. E assim descrever a escola pública de Imperatriz – MA com uma população relativamente alta para área construída, implicando em uma possível aglomeração em espaços pequenos, mesmo apresentando uma área total correspondente a demanda atual. Identifico que há possibilidades de ampliação da área verde, pois tem uma grande área livre. Essa área livre apresenta-se com pouco verde, ou seja: poucas árvores, uma a cada 227m² da área total; poucas hortas e desativadas; e pequenos jardins descuidados. Há uma cobertura vegetal basicamente de “mato” com pouca grama. Além desta realidade, ainda evidencia-se o fato de que várias escolas não têm área verde, sendo a área total igual à área construída. O conforto térmico é estabelecido por ar condicionado e ventiladores com grande consumo de energia elétrica e mostraram-se insuficientes para adequação da temperatura nas salas de aulas que são em média 30ºC equivalentes a temperaturas dos pátios, longe de propiciar conforto térmico adequado. Concluo que o espaço identificado pela pesquisa reflete a diminuição de ações educativas para o meio ambiente nas escolas. A escassez dessas ações na escola mostra que o meio ambiente não é prioridade e também não o colocam em lugar de igualdade as demais áreas do conhecimento. Isso trás consequências incalculáveis, pois formam pessoas distantes de uma concepção socioambiental e contribui para manter uma visão antropocêntrica de uma sociedade sem os valores ambientais. Diante dessa realidade, somado a postura das gestões educacionais e dos governos, de cancelar as politicas públicas que favorecem a educação ambiental por meio de disciplina específica, apresentando apenas diretrizes educacionais no âmbito da transversalidade e interdisciplinaridade. Consideramos importante que a ciência da natureza seja representada com um componente curricular obrigatório, em caráter provisório, para uma avaliação, e depois discutir uma proposta que se alinhe a nossas necessidades e cultura.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde}, note = {Escola de Ciências Médicas, Famacêuticas e Biomédicas} }