@PHDTHESIS{ 2013:894662318, title = {UMBANDA, UMA RELIGIÃO SINCRÉTICA E BRASILEIRA.}, year = {2013}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/758", abstract = "A presente tese analisa a religião Umbanda e seu processo de formação consolidado por meio de um sincretismo contínuo que teve início no final do século XVII, com as primeiras comunidades religiosas negras, em sua grande maioria de origem banto. Esse processo formador da Umbanda apresentou quatro fases. A primeira, se iniciou com o Calundu, no século XVII, perpassando pela Cabula, no início do século XIX, pela Macumba, em meados deste mesmo século, resultando na Umbanda, que surgiu no início do século XX, e se constituiu a quarta fase deste processo religioso sincrético e contínuo. A pesquisa tem a finalidade de abrir uma discussão acerca do processo formador da base estrutural da religião Umbanda, que nasceu da fusão de vários elementos de origem africana, do Espiritismo Kardecista, de elementos de origem indígena e ainda de elementos advindos do catolicismo, caracterizando dessa forma, um processo altamente sincrético, e por causa da sua aproximação com o cristianismo, ocorreu um afastamento significativo de suas matrizes africanas. Atualmente, alguns teóricos não querem utilizar o termo sincretismo, relacionando-o às situações de dominação, como se fosse algo impuro, sendo, portanto, relegado como um termo negativo, considerado um conceito pejorativo, no sentido de que ele poderia trazer em seu bojo uma concepção de mistura, negando assim a originalidade e a identidade dos povos afro descendentes. Assim, alguns pesquisadores preferem utilizar os termos hibridismo e bricolagem, afirmando que esses termos são diferentes do termo sincretismo. Diante desse debate, verificamos onde esses diferentes autores se encontram e onde se distanciam em suas teorizações acerca desses termos, para verificar a aplicabilidade na religião Umbanda. Abordamos o processo de busca de legitimação da Umbanda como uma religião brasileira, e para ser aceita pela classe dominante. Nesse sentido, analisamos a sua passagem pela era Vargas, sua relação com a igreja católica e com o regime militar, momento este último, que lhe proporcionou vivenciar o seu apogeu. E analisamos a sua queda vertiginosa, a partir dos anos de 1980, com o crescimento dos movimentos neopentecostais. A partir daí, a Umbanda entrou em declínio, mas ressurgiu no século XXI, representada por três grandes segmentos religiosos a saber: a Umbanda Iniciática, a Umbanda Sagrada e a Linha Cruzada.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Stricto Sensu - Doutorado em Ciências da Religião}, note = {Ciências Humanas} }