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Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/1917
Tipo do documento: Dissertação
Título: FAMÍLIA E DESINSTITUCIONALIZAÇÃO: IMPACTO DA REPRESENTAÇÃO SOCIAL E DA SOBRECARGA FAMILIAR
Autor: Soares, Carlene Borges 
Primeiro orientador: Campos, Pedro Humberto Faria
Primeiro membro da banca: Torres, Ana Raquel Rosas
Segundo membro da banca: Munari, Denise Bouttelet
Resumo: O objeto da presente dissertação consiste em estudar as representações sociais da doença mental e a percepção da sobrecarga em familiares de pessoas portadoras de transtornos mentais, como fatores de influência na adesão ao tratamento em serviços comunitários, propostos pela desinstitucionalização. Desvendar o objeto requereu, inicialmente, explicitar a história da loucura, seus movimentos antiinstitucionais, os modelos conceituais de reforma psiquiátrica, desinstitucionalização, família e doença mental, representação social e sobrecarga. Posteriormente, optou-se pela realização de um estudo de representação social e outro de sobrecarga, a partir de 10 famílias caracterizadas como aderentes e 9 não-aderentes, selecionadas em dois serviços substitutivos da cidade de Goiânia. A análise realizada permitiu constatar inicialmente, a representação social como um fator não significativo na adesão, apesar de haver fortes componentes de gênero e classe social, e posteriormente, a sobrecarga emocional como um fator determinante na não-adesão. Os resultados apontam para a falta de apoio às famílias sobrecarregadas pelo cuidado cotidiano no processo de desinstitucionalização, e para a necessidade de suporte às mulheres cuidadoras, através do desenvolvimento de estratégias de enfrentamento, e de atividades de apoio emocional.
Abstract: The object of the present dissertation consists in studying the social representations of mental illness, and the perception of family burden within families of persons with mental disorders, as influencing factors in the decision of adherence to treatment in community services recommended by deinstitutionalization. To reveal the object required, first, to explicit the history of mental illness, its anti-institutionalization movements, the conceptual models of psychiatric reform, deinstitutionalization, family and mental illness, social representation and family burden. Later, de decision was made to conduct a study of social representation and another of family burden, with 10 families characterized as adherent and 9 as non-adherent, selected from two community services in the city of Goiânia. The analysis permitted to observe initially, social representations as a non-significant factor of adherence, despite the strong components of gender and social class, and later, the emotional burden as a determinant factor of non-adherence. The results point to the lack of support for families burdened by routine care in the process of deinstitutionalization, and to the need for attention to female caregivers, trough the development of coping strategies and activities of emotional support.
Palavras-chave: FAMÍLIA
REPRESENTAÇÃO SOCIAL
DOENÇA MENTAL
REFORMA PSIQUIÁTRICA
DOENTE MENTAL
SOBRECARGA FAMILIAR
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA
Idioma: por
País: BR
Instituição: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Sigla da instituição: PUC Goiás
Departamento: Ciências Humanas
Programa: Psicologia
Citação: SOARES, Carlene Borges. FAMÍLIA E DESINSTITUCIONALIZAÇÃO: IMPACTO DA REPRESENTAÇÃO SOCIAL E DA SOBRECARGA FAMILIAR. 2003. 178 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas) - Pontifícia Universidade Católica de Goiás, GOiânia, 2003.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://localhost:8080/tede/handle/tede/1917
Data de defesa: 31-Dez-2003
Aparece nas coleções:Mestrado em Psicologia

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